Mais um ano preste a chegar ao fim. Ao olhar para trás, posso dizer com toda a convicção que não foi um ano extraordinário mas também não foi assim tão mal. Digamos que foi uma autêntica montanha-russa, recheada de altos e baixos, uma hora no topo e uma hora depois cá em baixo, no fundo de tudo. Mas foram esses momentos mais positivos e menos positivos que me fizeram crescer, alargar os horizontes, amadurecer enquanto pessoa e aprender. Foram esses momentos que me tornaram na pessoa que sou hoje e vos posso garantir que não tem nada haver com a pessoa que era no primeiro dia deste ano que assim finda.
Tendo sempre olhar para tudo e todos numa outra perspetiva e acredito que se metade destas situações menos boas não acontecem ao longo deste ano, tudo seria diferente, não conhecia as pessoas maravilhosas que conheci nem daria de conta o quão protegida e abençoada sou por ter as pessoas que me rodeiam na minha vida. E tenho que lhe agradecer por me aturarem este ano e por estarem comigo durante todo este 2018 intenso de emoções, eles sabem quem são, e não são apenas a minha família e os meus amigos, são, simplesmente, as melhores pessoas que Deus se encarregou de colocar no meu caminho tornando-me a pessoa mais feliz na simplicidade das coisas. Obrigada!
E neste ano, que está prestes a partir, cheio de reviravoltas e de emoções, posso dizer que aprendi muito. Hoje sei o que quero que fique mas também sei o que quero levar comigo na bagagem rumo a 2019, quero apenas que fique tudo aquilo que não me acrescenta, tudo o que é tóxico e negativo e que não me leva a nenhum lugar. E quero levar comigo aquilo tudo aquilo que conquistei e que continuo a trabalhar arduamente, quero levar paz, tranquilidade, todos sentimentos e pensamentos positivos, todas as lições e aprendizados mas espero recordar-me destas últimas com orgulho e motivação para continuar esta minha caminhada. Quero levar tudo o que há de simples e puro nesta vida, a amizade, o amor, o perdão, a saúde, a paz, a fé e a esperança.
Votos de um 2019 muito feliz carregadinho de boas energias.
Por estes lados a energia deste espírito natalício já invadiu a minha casa e o meu ser ao ponto de trazer uma playlist toda ela natalícia, com os clássicos de Natal. Somente aqueles que mais gosto e que costumo ouvir por estas alturas.
Quem está pronto? Apertem no play e deixem-se levar por esta magia.
Quem diria que estamos a chegar novamente ao natal... mais um ano a chegar ao fim e toda uma azáfama de modo a preparar esta época para que nada falhe. Uma verdadeira corrida contra o tempo. Uma canseira. Porém toda uma enorme magia invade os nossos corações nesta altura, magia essa que deveria preencher-nos durante todo ano mas apenas relembrada ao longo deste mês.
Durante estes dezassete anos de existência, eu nunca consegui me conter e reagir de modo "normal" a esta altura. Toda a energia, todos os sorrisos estampados no rosto das pessoas que me rodeiam, faz-me sorrir também e reviver alegremente esta altura. Uma autêntica magia.
Contrariamente às crianças que vivem entusiasmadas a contar os dias para a chegada do Pai natal e pela chegada da longa (e exigente) lista de prendas, eu vivo entusiasmada por cada luz que pisca nas decorações de natal, seja em casa, ou até mesmo aquelas que iluminam a rua. Vivo feliz e em paz enquanto admiro cada efeito, cada sorriso simples e verdadeiro. Vivo intensamente toda esta energia que toda esta quadra revela. Uma autêntica magia. Magia essa que não me importava nada de viver durante todo ano. A simplicidade em plenitude.
É contagiante tudo isto. É maravilhoso observar e admirar com o coração toda a simplicidade, todas estas vibrações. Não pelas prendas, mas pelo AMOR que se vive. Pois o verdadeiro significado do natal, para além do conceito importante atribuído pela religião, é a GRATIDÃO, o AMOR, a ESPERANÇA, o AFETO, tudo isto por inteiro e acima de todos os bens materiais que a sociedade consumista está habituada a ter. Pois mais que presentear alguém, é altura de agradecer, de demonstrar todo o carinho por alguém, é altura de engolir o orgulho e aceitar o facto de que não conseguimos nada sozinhos, é altura de união.
É simplesmente, a época mais bonita do ano. E sem dúvida, a mais mágica também.
Neste natal, desejo-vos amor, paz, saúde e felicidade, da mais simples e verdadeira possível. Que esta magia vos invada os corações e vos traga o melhor.
Já falei antes por cá no blog do meu primeiro contacto com o sensor Freestyle Libre da Abbott e o quão entusiasmada estava com ele (post aqui) e hoje, venho, uma vez mais, com toda a minha honestidade, falar-vos um pouco mais sobre este sensor e mostrar-vos um outro lado que talvez seja desconhecido por a maioria dos diabéticos. Acho que é muito importante partilhar esta experiência convosco e revelar algumas coisas sobre este sensor. Mais uma vez, com toda a verdade e honestidade possível e imaginária pois estamos a falar, simplesmente, da nossa saúde e todos os diabéticos têm plena consciência de todas as consequências que pode acarretar em casos de descontrolo.
O que eu vou contar-vos hoje, não tem o intuito de ir contra o sensor pois continuo a achar esta iniciativa algo bom. Muito pelo o contrário, pretendo, com este post, abrir horizontes, informar, talvez o que ninguém saiba ou talvez tenha receio de abordar.
A história começa como todas as outras, colocar o sensor, fazer a leitura após os 60 minutos de espera e administrar insulina de acordo com a contagem de hidratos de carbono e a correção. Algo que parece simples, sem envolver sangue à mistura. E de facto é. O problema está mesmo nos resultados obtidos e foi isso que me fez pensar se queria manter este sistema de "controlo" da glicémia na minha vida ou se preferia o tradicional método da picada do dedo.
Os valores obtidos pelo sensor comparativamente com os da picada no dedo (e sim, ver a glicose diretamente no sangue é muito mais fiável), são abismais, eu diria quase que assustadores.
Por vezes, no sensor marca valores muito mais altos que no sangue mas a maior parte das vezes, no meu caso, os níveis de açúcar, de acordo com o sensor, estavam muito mais baixos comparado ao teste da picada no dedo. E não era diferenças nada pequenas, não. Eram diferenças de 100 ou 150 mg/dl, algo extremamente preocupante.
Muitas pessoas referem em ligar para a Abbott, o laboratório responsável por este sistema supostamente revolucionário na vida dos diabéticos, mas, muito sinceramente, não irá resolver de muito pois, sinceramente, embora troquem o sensor gratuitamente, não irão resolver o meu problema. Pois eu não quero um outro sensor, eu quero que melhorem a qualidade do mesmo, quero a certeza que este sistema é de confiança e não andar com esta incógnita constantemente dentro de mim. Não estamos a brincar ao faz de conta, trata-se de saúde e com isso, não se brinca.
E por se tratar de algo que eu levo tão a sério que decidi, por fim, retirá-lo. E pelo que parece, há muitos mais casos parecidos com os meus. Por isso, apelo a todos os doentes que têm este sistema de "controlo", que verifiquem, na próxima medição e que comparem com a picada do dedo, não custa nada.
E durante este tempo de utilização, não sei se fiz a dosagem certa, não sei se a glicose esteve de todo controlada como eu julgava estar. E todo um turbilhão de questões veem-me à mente e faz sentir-me revoltada e confusa com tudo isto mas vamos levar tudo isto com muita calma, da forma mais pacífica e positiva possível e esperar pela próxima consulta, pelo resultado das novas análises. Vai correr tudo bem, há que manter a esperança.